A Jornada da Solidariedade promovida pela Rádio Imbiara, Finta e Portal Araxá aconteceu no Estádio Fausto Alvim neste sábado,18, com muito sucesso. A Seleção do Amador 2010 entrou em campo e enfrentou a Seleção de Profissionais com a presença de um bom público que compareceu ao “Majestoso da avenida Imbiara” levando alimentos não perecíveis que serão doados à entidades filantrópicas de Araxá. O evento teve o apoio do Jornal Interação e também da Prefeitura de Araxá, Câmara de Vereadores e loja Loucos e Fanáticos.
A Seleção do Amador 2010 foi eleita através do voto direto de todos os treinadores do Campeonato Amador da Primeira Divisão, dirigentes e cronistas esportivos. Os árbitros também foram eleitos e participaram da Jornada da Solidariedade. Os melhores do Amadorão 2010 foram homenageados e receberam um lindo uniforme exclusivo e personalizado produzido pela Finta do Brasil.
A Seleção do Amador 2010 foi eleita com a seguinte formação:
Goleiro: Robert
Lateral Direito: Jean Carlos
Zagueiros: Emerson e Anderson
Lateral Esquerdo: Tiago Piriá
Volantes: Timin e Marcos Júnior
Meias: Lucas Ribite e Malaia
Atacantes: Victor e Arthur
Árbitro: João Mariano Bozó
Auxiliares: Baltazar Júnior e Eliete Flávia
A festa ainda teve na preliminar o jogo entre as equipes Amigos do Buda X Amigos do Fernandinho Luxemburgo. Os torcedores que compareceram ao Estádio Fausto Alvim se divertiram bastante e tiveram uma tarde muito agradável e descontraída.
Seleção do Amador 0 X 1 Seleção de Profissionais
Seleção do Amador: Robert (Edney), Jean, Emerson, Anderson e Tiago Piriá; Timin, Marco Jr (Igor), Lucas Ribite e Malaia; Ademilson (Caceba) e Victor. Técnico: Léo Caixeta
Seleção de Profissionais: Fernando Pompeu, Filhão, Rodrigão, Octávio e Cafu (Tiago); Balduino, Gustavo, Dedé (Marcelinho) e Dudu Araxá; Rogério Sá (Fernando Augusto) e Emílio (Pinguim). Técnico: Marcelo Araxá
Árbitro: João Mariano Bozó
Auxiliares: Baltazar Júnior e Eliete Flávia
Gol: Fernando Augusto marcou de cabeça aos 36 minutos do primeiro tempo depois de cruzamento de Marcelinho pela esquerda.
Prêmio Álvaro Maneira
A novidade deste ano foi à instituição do Prêmio Álvaro Maneira (Coquinho) - Os melhores do Amadorão 2010. Todos os jogadores eleitos, assim como os árbitros e assistentes receberam o diploma que levou o nome de um dos maiores jogadores de futebol profissional da história de Araxá. Também receberam esta deferência os cronistas esportivos José Antônio Luis Filho e José Anastácio Ferreira Júnior como Personalidades Esportivas do ano de 2010.
A entrega do Prêmio Álvaro Maneira foi realizada no Spetu’s Bar com a presença de Dona Myrtes Maneira, esposa do Coquinho, e do seu filho Álvaro Maneira Júnior. O Promotor de Justiça, Marcos Paulo Queiroz Macedo também participou da entrega dos diplomas. A premiação foi entregue pela primeira vez em homenagem ao saudoso Coquinho que brilhou no futebol profissional e levou o nome de Araxá como legítimo representante de terra onde nasceu.
Álvaro Maneira (Coquinho), nasceu em Araxá em 1928, filho de José Maneira e Clotilde Gontijo Maneira. Casado com Myrtes teve três filhos, Dr. Vitor , Juninho e Tulinho Maneira. O colunista Alcino de Freitas conta que Coquinho começou a praticar o futebol no Colégio Dom Bosco e já era considerado o maior craque da cidade. “Ousado, driblador, um jogador técnico, inteligente e acima de tudo um excelente artilheiro. Tanto assim que, com apenas 17 anos, Coquinho deixou Araxá e foi para Belo Horizonte fazer teste no juvenil do Atlético Mineiro”, diz Alcino.
Segundo Alcino, Coquinho foi levado para o Vasco da Gama do Rio de Janeiro pelo técnico Oton Glória e foi para equipe cruz maltina junto com Telê Santana. O araxaense foi contratado no final de 1947, atuando na equipe juvenil, onde se tornou o artilheiro do Campeonato Carioca de 1948. Em 1949, assina seu primeiro contrato como profissional.
Alcino diz que Coquinho ficou dois anos no profissional do Vasco e em 1951 foi contratado pelo São Paulo Futebol Clube, para onde foi levado então pelas mãos do também araxaense Governador de São Paulo o General Porfírio da Paz, autor do hino do clube do Morumbi.
O cronista esportivo lembra duas grandes curiosidades que marcaram a passagem de Coquinho pelo São Paulo, o presidente do clube são-paulino era Cícero Pompeu de Toledo que hoje da o nome ao Estádio do Morumbi e o seu cartão de identidade de atleta profissional da Federação Paulista de Futebol foi registrado com o de número 1.000.
Coquinho também jogou no XV de Piracicaba em 1953 e no time do interior de São Paulo tornando-se ídolo e dois anos depois sofreu um estiramento muscular que o levou a abandonar o futebol profissional.
Data: 21/12/2010
Fonte: Redação/Alexandre César
FONTE:
http://www.portalaraxa.com.br/
ACESSADO EM: 21/12/10 as 19h37
